Não se pode abrir a boca...
Foi só relembrar as visitas da Pilar ao médico e o dia de filha única da Beatriz que a Constança decidiu juntar tudo num único momento.
Tinha apenas uma tosse normal mas começou a sentir-se menos bem no domingo de manhã e quando chegamos a casa da ida ao parque já estava sem grande apetite para o almoço. Acordou da sesta com febre e a tarde foi passada entre gemidos de mau estar e temperatura alta.
O supositório não fez grande efeito e a noite em sobressalto com temperatura de 39,9 levou-nos até ao WC para um banho tépido.
Amanhece e a febre continua, é ela quem pede um banho.
Decidimos ir ao Centro de saúde e garantem-nos uma vaga numa consulta de urgência dai a pouco mais de uma hora. Voltamos a casa com as miúdas, preparo a sopa para o almoço e volto a sair desta vez só com a minha doentinha.
Uma hora de espera com a miúda a ferver e a barafustar numa mistura de mau estar e sono, finalmente chamam.
A consulta não demorou mais de 5 minutos e saímos de lá sem qualquer diagnóstico mas com uma carta a remeter para o hospital.
Voltamos a casa para almoçar rapidamente e preparo as coisas para sair novamente.
Chegamos ao hospital em 50 minutos e rapidamente fomos atendidos.
Muitas práticas são diferentes por aqui, mas esta já a conhecia por experiência anterior - a colheita da urina é feita para uma pequena caixa plástica. Convenhamos que não é muito fácil manter uma criança doente sossegada em cima de um tupperware!
Começa uma ronda de inaladores, máscaras, RX, medicação... Já são quase 20h e a recomendação é de ser admitida e ficar para observação e fazer inalações durante a noite.
Como o jantar é servido com as galinhas aqui em terras de sua majestade, quando chegamos à enfermaria já não havia jantar para ninguém. Tinha ainda uns mantimentos para a Constança mas ela não queria comer e para eu me alimentar a opção era sair do hospital, chocolate da vending machine ou alguém trazer algo.
O Filipe estava em casa com as miúdas e o carro estava comigo. Felizmente os amigos são para as ocasiões e sem família a quem recorrer foram eles quem salvaram a minha nutrição nas horas seguintes!
A noite foi novamente longa com muitas administrações e medições durante a noite que não permitiram o descanso necessário.
Incansáveis e dedicados a equipa médica e auxiliares estiverão sempre disponíveis e comprovei uma vez mais que os profissionais dos hospitais do NHS (Serviço Nacional de Saúde) são esclarecedores, motivados e bastante respeitadores do paciente e das suas vontades.
Entretanto a Constança estava a ficar cada vez mais ansiosa por se ir embora e estava visivelmente tensa com toda a situação, mas finalmente após um longo dia na enfermaria tivemos alta ao anoitecer e desta vez com um diagnóstico bastante claro - infecção viral respiratória.
Prossegue agora em casa o tratamento por mais 5 dias esperando não voltarmos a precisar da câmara expansora.
O supositório não fez grande efeito e a noite em sobressalto com temperatura de 39,9 levou-nos até ao WC para um banho tépido.
Amanhece e a febre continua, é ela quem pede um banho.
Decidimos ir ao Centro de saúde e garantem-nos uma vaga numa consulta de urgência dai a pouco mais de uma hora. Voltamos a casa com as miúdas, preparo a sopa para o almoço e volto a sair desta vez só com a minha doentinha.
Uma hora de espera com a miúda a ferver e a barafustar numa mistura de mau estar e sono, finalmente chamam.
A consulta não demorou mais de 5 minutos e saímos de lá sem qualquer diagnóstico mas com uma carta a remeter para o hospital.
Voltamos a casa para almoçar rapidamente e preparo as coisas para sair novamente.
Chegamos ao hospital em 50 minutos e rapidamente fomos atendidos.
Muitas práticas são diferentes por aqui, mas esta já a conhecia por experiência anterior - a colheita da urina é feita para uma pequena caixa plástica. Convenhamos que não é muito fácil manter uma criança doente sossegada em cima de um tupperware!
Começa uma ronda de inaladores, máscaras, RX, medicação... Já são quase 20h e a recomendação é de ser admitida e ficar para observação e fazer inalações durante a noite.
Como o jantar é servido com as galinhas aqui em terras de sua majestade, quando chegamos à enfermaria já não havia jantar para ninguém. Tinha ainda uns mantimentos para a Constança mas ela não queria comer e para eu me alimentar a opção era sair do hospital, chocolate da vending machine ou alguém trazer algo.
O Filipe estava em casa com as miúdas e o carro estava comigo. Felizmente os amigos são para as ocasiões e sem família a quem recorrer foram eles quem salvaram a minha nutrição nas horas seguintes!
A noite foi novamente longa com muitas administrações e medições durante a noite que não permitiram o descanso necessário.
Incansáveis e dedicados a equipa médica e auxiliares estiverão sempre disponíveis e comprovei uma vez mais que os profissionais dos hospitais do NHS (Serviço Nacional de Saúde) são esclarecedores, motivados e bastante respeitadores do paciente e das suas vontades.
Entretanto a Constança estava a ficar cada vez mais ansiosa por se ir embora e estava visivelmente tensa com toda a situação, mas finalmente após um longo dia na enfermaria tivemos alta ao anoitecer e desta vez com um diagnóstico bastante claro - infecção viral respiratória.
Prossegue agora em casa o tratamento por mais 5 dias esperando não voltarmos a precisar da câmara expansora.
All it took was remember Pilar's visits to the doctor and Beatriz's only daughter's day that Constança decided to put everything together in a single moment.
She had only a normal cough but began to feel less well on Sunday morning and by the time we got home from the park, she didn't want lunch. She woke up from her nap with fever, and the afternoon was passed between groans of pain and temperature.
The paracetamol didn't work out and the restless night with a temperature of 39.9 took us to the toilet for a tepid bath.
Dawn already and the fever continues, she is now asking for a bath.
We decided to take her to the Health Center and they guaranteed an emergency appointment in just over an hour. We went home with the girls, I prepared soup for lunch and went out again this time only with my sick little girl.
An hour of waiting with Constança burning in fever and screaming in a mixture of malaise and tiredness they finally call.
The consultation took no more than 5 minutes and we left without any diagnosis but with a letter sending us to the hospital.
We came home for a quick lunch and prepared things to leave again.
We arrived at the hospital in 50 minutes and were quickly attended.
Many practices are different here, but this one already knew it from previous experience - the urine collection is made into a small plastic box. Let´s admit, is not very easy to keep a sick child quiet on top of a Tupperware!
It starts a round of inhalers, masks, RX, medication ... It is almost 8 pm and the recommendation is to be admitted and stay for observation and make inhalations at night.
As dinner is served early, when we arrived at the ward there was no dinner for anyone. I still had some snacks for Constança but she didn't want to eat and for me, the option was, leave the hospital, chocolate from the vending machine or get someone to bring me something.
Filipe was at home with the girls and the car was with me. Luckily friends are for occasions and without family to turn to, they saved my nutrition for the following hours!
The night was long with many administrations and overnight measurements that did not allow the necessary rest.
But the tireless and dedicated medical and auxiliary staff proved me again that the NHS hospital professionals are enlightening, motivated and highly respectful of the patient and their wishes.
Meanwhile Constança was getting more and more anxious to leave and was visibly tense with the whole situation, but finally, after a long day at the ward, we were discharged at dusk and this time with a fairly clear diagnosis - viral respiratory infection.
The treatment is now in progress for another 5 days, hoping we will not need the respiratory spacer device again.
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